O CEO da SoftBank, no Japão, afirma que a inteligência artificial geral está à beira de superar o conhecimento humano.
“Aproveite isso ou fique para trás”, disse Masayoshi Son, cujos comentários no evento anual da SoftBank World foram relatados pelo The Wall Street Journal (WSJ) na quarta-feira, 4 de outubro.
O investidor em tecnologia disse à sua audiência que, até o final da década, a inteligência artificial geral (IAG) – um sistema de computador que pode igualar o pensamento e o raciocínio humanos – será 10 vezes mais poderosa do que toda a humanidade.
Um prêmio Nobel para Inteligência Artificial?
De acordo com o WSJ, Son acredita que isso abrirá uma era. E que verá uma transição completa para veículos autônomos e a IAG gerando realizações científicas dignas de “Prêmio Nobel”.
Ele aparentemente falou com a imagem de um peixe dourado em uma tigela atrás dele para ilustrar suas crenças sobre as pessoas que optam por não fazer da IA parte de suas vidas.
“Você quer ser um peixe dourado?” Son perguntou, argumentando que as pessoas que evitam a IA e as que a usam serão tão diferentes quanto macacos e humanos em habilidades intelectuais.
Os comentários de Son seguem relatos do mês passado de que ele estava interessado em investir dezenas de bilhões em empresas de IA. Isto depois de tornar a empresa de tecnologia Arm – que projeta chips para uso em IA – pública.
Um relatório separado da Reuters observa a história de Son de afirmações “enérgicas” sobre o potencial da nova tecnologia. Alguns deles – a internet móvel – se mostraram corretos, enquanto outros – a Internet das Coisas – não se mostraram, argumentou a Reuters.
Quanto ao potencial da IAG, a Microsoft publicou um artigo no início deste ano sugerindo que ela já está aqui graças a um de seus sistemas de IA. Mas alguns especialistas em IA ficaram céticos quanto a essas alegações. Eles argumentaram que a IAG requer um nível de conhecimento do mundo físico que a IA ainda não alcançou.
Previsões de outros CEOs em relação ao futuro da IA
Son, da Softbank, não é o único CEO fazendo previsões audaciosas sobre a IA. O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, previu nesta semana que a tecnologia um dia levará a uma semana de trabalho de 3½ dias. E permitirá avanços na área da saúde, potencialmente levando a uma vida mais longa e a um menor risco de doenças como o câncer.
No entanto, Dimon também reconheceu os riscos potenciais envolvidos com a IA, como a possibilidade de seu uso por atores maliciosos.
Este é um tópico que o PYMNTS explorou recentemente em uma conversa com Karen Postma, vice-presidente de análise de risco e serviços de fraude na PSCU.
“Todos têm a mesma capacidade de implantar tecnologia, não importa quem sejam”, disse ela. “Usando a IA generativa, um fraudador pode efetivamente imitar uma voz dentro de três segundos após ter gravado dados”.
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