Música brasileira
Há cerca de oito anos, músicos brasileiros como o ÀTTØØXXÁ e o BaianaSystem conquistaram os principais festivais alternativos do Brasil sendo promovidos pela crítica musical como expoentes de uma nova cena de renovação da música baiana. O que pouco se comenta, porém, é que as tendências experimentais do Pagodão não surgiram do nada e não são tão novas. Já em 2006 a superbanda baiana combinava explicitamente o Pagode Baiano com o Techno e o Drum’n’Bass. Misturando Afro, Rocj, música eletrônica e Pagode, Jotaerre traz em seu álbum “Choraviolla II” as raízes do Pagodão.
Peji levou cinco anos para ser concluído e reflete a diversidade do universo musical pesquisado por Gilú Amaral, membro fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda. Com raízes na cidade de Olinda e influenciado pelas sonoridades do candomblé e pelos ritmos da cultura popular pernambucana, o artista criou desde muito cedo uma forte ligação com os batuques que soam o ano inteiro nas ladeiras do sítio histórico da cidade . “Quis trazer para o Peji um pouco da minha natureza de explorar várias linguagens, uma miscelânea de coisas que vivo todos os dias, embora tenha alguns elementos que unificam o disco, como a pedalada distorcida da guitarra, baixo e percussão, que obviamente é o ponto alto de todo o trabalho.”
Sacassaia é uma formiga da Região Amazônica. Sacassaia também é uma palavra que foi utilizada por Mário de Andrade no livro Macunaíma. Por último, Sacassaia é o grupo formado pelos músicos Renato Matos, Gabriel Reis e Tomás Seferin. Escute Sacassaia!
O paulista Thiago França toca saxofone com o Metá Metá entre muitos outros projetos. Em seu último álbum “Coisas Invisíveis” (Invisible Things) com seu projeto solo “Sambanzo”, ele criou uma ótima mistura minimalista, mas movida a ritmo, apenas de percussão afro-brasileira e saxofone. O disco pretende captar a energia, invisível, mas concreta de uma África próxima e distante, presente e passada. A intenção, segundo França, é evocar o mito de uma unidade africana pré-diaspórica, na qual várias sociedades se desenvolveram tomando como horizonte hábitos e crenças relativamente comuns.
Leia também: Alabê KetuJazz e o candomblé: uma mistura entre o atabaque e o saxofone
Em Ótimo Estar
Buguinha Dub é engenheiro de som da Nação Zumbi uma das bandas do movimento Mangue Beat do Recife . Em abril de 2009 lançou este álbum solo pela netlabel francesa Les Cristaux Liquident .
Quer saber mais sobre música alternativa contemporânea brasileira e eletrônica? Que tal ler nosso artigo sobre a Kafundó Records?
Modificada pela última vez em 01/05/2023 19:32
O nosso site usa cookies
Ler mais
Deixe o seu comentário ou sugestâo