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Primeiro álbum de Ifá
Primeiro álbum de Ifá

Conhece o IFÁ? Uma das afirmações musicais e estéticas no coração do Brasil?

Criado em Salvador no ano de 2013, o grupo IFÁ faz reverência ao oráculo africano e à sigla para a junção inventiva entre ijexá, funk e afrobeat. Ouça!

É belo modelar uma estátua e dar-lhe vida, mas é sublime modelar uma inteligência e dar-lhe liberdade.

O IFÁ de Salvador (Bahia) lançou o seu primeiro álbum intitulado “Ijexá Funk Afrobeat” em 2017. Além dos estilos musicais mencionados no título do álbum, eles incorporam elementos de Dub e Reggae. Também fazem referência a outras tradições africanas enquanto usam sons e groove da Bahia. Assim, eles apontam para o futuro com uma visão própria da música afro-brasileira.

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Em Ótimo Estar!

Criado em Salvador no ano de 2013, o grupo IFÁ – cujo nome faz reverência ao oráculo africano e à sigla para a junção inventiva entre ijexá, funk e afrobeat – integra um movimento que vem ressignificando o cenário da música instrumental baiana. Dessa forma, ocupa um importante espaço na capital bahiana e reverbera em outros estados brasileiros o potencial criativo da música afro feita na Bahia. Mergulhando no universo da música e ritmo do ijexá, dos blocos afro e afoxés da Bahia, o grupo ratifica a importância da música como elo histórico entre as culturas negras da diáspora. Faz assim do seu discurso um manifesto de afirmação estética.

Abaixo segue o primeiro álbum inteiro:

Fonograma do IFÁ

O FONOGRAMA é um programa musical, fruto de pesquisa qualitativa e histórica, idealizado pelos músicos Fabricio Mota e Jorge Dubman, fundadores do grupo IFÁ. E também participam outros artistas negros da Bahia, que recorreram à música e aos discos para criar suas formas de sobrevivência e superar a discriminação racial.

Eles lançaram o primeiro podcast em 2020. Este tem como temática “O Surgimento dos Blocos Afro e a Revolução Sonora dos Tambores”, recheado de som dos blocos afro de Salvador. Em um estado onde a maioria da população é de pretos e pardos e se encontra, mais do que nunca, em situação de vulnerabilidade, possibilitar a difusão da música negra é promover além do acesso à informação, o pertencimento, o protagonismo, a representatividade e a educação étnico-racial através da arte.

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Em Ótimo Estar!

Para conhecer um pouco mais sobre a revolução social provocada pelos tambores nos bairros populares de Salvador a partir dos Blocos Ilê Aiyê, Olodum, Muzenza e o protagonismo feminino na invenção singular da banda Didá, basta dá o play!

Por fim, cabe ressaltar que a primeira temporada do projeto Fonograma – Uma viagem Afroatlântica – tem apoio financeiro do Estado da Bahia. Isto se dá através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Veja sobre o segundo disco do Ifá aqui.

Segundo disco do Ifá
Segundo disco do Ifá

Quer ler de mais artigos sobre músicas afrobeat? Sim? Então, clique aqui.

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Rodrigo Goldstein

Formado em comunicação social, com especialização em cinema pela UFF, Rodrigo trabalhou nas áreas de artes plásticas, publicidade, arquitetura e engenharia ambiental. Tem formação em pós graduação na Alemanha em mídias eletrônicas.
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