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Ouça Flying Buff

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Este é o ótimo EP do Duo paulistano FlyingBuff cheio de Bass, Trap e Rasterinha. Acompanhe eles aqui. E ouça-os:

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DJ FlyingBuff

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ENTREVISTAS para a Wonderland in Rave:

UM DOS GRANDES NOMES DA BASS MUSIC BRASILEIRA

Redação WiR 8 De Dezembro De 2017

Lucas de Lima Laureano, 27 anos, Santo André, São Paulo é o responsável pelo projeto FlyingBuff, que vêm cada vez mais tomando notoriedade entre a cena brasileira. Responsável por tracks e collabs incríveis, lançou seu álbum, “Colors Pt.1 – EP“ em 2017. Conversamos com ele para saber mais sobre sua história e você confere tudo a seguir com exclusividade.
WiR: Como você entrou nesse meio?

Flying Buff: Eu comecei minha carreira apreciando os DJS que tocavam nas festas da minha escola em 2008, logo depois fiz um curso de DJ e um de produção musical. Em 2014 me formei em produção de música eletrônica pela Anhembi Morumbi, nessa época eu produzia bigroom, progressive house, electro, etc. Após ouvir “Boa Noite” do Tropkillaz eu descobri o que eu realmente gostava e hoje eu sigo mesclando a sonoridade de antes com a bass music.

WiR: Como surgiu a ideia da sua última track?

Flying Buff: A Cocoa Tea em collab com Morello. Eu tava acompanhando o trabalho do Gui há um tempo já, o moleque é bom, aí ele postou um trecho da Cocoa Tea no instagram, achei bem daora e fiz a famosa pergunta: Collab bro? Aí saiu hahaha

Ponto Fraco de Jé Santiago com Flying Buff

WiR: Como foi produzir um artista de Rap, como o Jé Santiago e de onde surgiu essa ideia de trabalharem juntos em uma faixa?

Flying Buff: Eu conheci o Jé através da música “Flow Djavan” e achei bem loco, aí eu já procurei ele nas redes, entrei em contato, trocamos uma ideia e eu mandei o beat, no outro dia ele já me mandou o som gravado, foi tudo muito rápido e eu curti muito trabalhar com ele, a música até entrou pro disco dele e pra mim foi uma honra, sempre quis trabalhar com artista de Rap nacional.

WiR: Você está trabalhando no seu novo álbum certo? O que irá nos trazer nele?

Flying Buff: O álbum está pronto, posso dizer que já comecei o processo pro próximo hahaha nele eu misturei vários estilos que eu gosto de ouvir/tocar… Todas as músicas começam de um jeito e terminam de outro, com elementos de vários gêneros.

Colorista

WiR: Pretende explorar novos estilos?

Flying Buff: Sim, estou fazendo isso cada vez mais, não curto ficar preso em um estilo só… meu álbum mostra bem isso.

Ouça seu álbum Colorista clicando aqui.

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A CENA BASS MUSIC NO BRASIL E NO MUNDO

Por PlayBpm

O universo da música eletrônica é imenso. Primeiramente, dentro dele existem diversos gêneros e subgêneros, tais como: house, techno, tech-house, deep house, dubstep, trap, drum and bass, hardstyle e a lista só aumenta. Mas hoje vamos falar um pouco da bass music.

Essa cena vem cada vez mais consolidando seu espaço no Brasil e no mundo. No nosso país, mesmo não tendo a mesma visibilidade de alguns outros gêneros como techno e o deep house, o estilo está crescendo. É presença marcada nos festivais que vêm para cá, como por exemplo, EDC, Ultra Music Festival e, principalmente, Lollapalooza. Além disso, conta com festas dedicadas a esse movimento, como a INVDRS, de Curitiba, Wobble, no Rio de Janeiro, entre outros.

Fora do Brasil temos festivais que focam muito nessa base, como o Lost Lands, New Horizons, Hard Summer Music Festival e EDC. Cada vez mais, os festivais mainstream, como Tomorrowland e o UMF, têm colocado nomes da bass music em seus line ups. Mas afinal o que é a bass music?

Bass Music

É um termo que surgiu no Reino Unido por volta dos anos 2000 e traz uma mescla de gêneros como dubstep drum and bass, trap, uk garage, R & B, wonky, house, grime e outros estilos eletrônicos.

Esse movimento surgiu a partir de alguns pilares, começando pelo drum and bass, que tomou forma precisamente na Inglaterra, no final dos anos 80.

Nos guetos londrinos era muito tocado o hardcore breakbeat, que se trata de uma evolução do hip-hop com batidas quebradas e aceleradas. Assim, passou por várias influências, desde música jamaicana ragga, dub e funk, tomando um novo rumo, o chamado jungle. O drum and bass é uma evolução cultural e sonora do jungle, um som menos sincopado, misturando funk, hip-hop, house, acid, jazz, rock e até ritmos latinos. 

Desse modo, o gênero se destaca de outras vertentes por suas batidas rápidas acima de 160 BPM e a variedade de ritmos que podem ser mesclados. Exemplos disso são os brasileiros DJ Marky e DJ Patife, que podem ser considerados os grandes pioneiros dessa cena no Brasil. Eles trouxeram algo diferente para esse gênero, misturando sons de bossa nova e outros elementos brasileiros, ficando muito conhecidos no cenário nacional e internacional.

DubStep

Além disso, outro pilar da Bass music é o dubstep, gênero do Sul de Londres, que surgiu no final dos anos 90. Esse estilo tentava incorporar elementos do breakbeat, drum and bass, 2-step/uk garage. O reggae era uma base deste gênero, que é o dub, um som instrumental com ênfase na bateria e baixo, reverb, delay, samples de vocais ou de elementos, como som de animais e ruídos. 

Assim, além desse sub-gênero, o 2-Step (também conhecido como uk garage) é mais um estilo que compõe o Dubstep e apresenta uma sonoridade composta por kicks, snares e vocais muito próximos ao House.

Misturando todos esses elementos, o Dubstep por si só é caracterizado por dar ênfase em modulações e alterações de frequência do baixo, bateria e também variações de tempo de 60bpm a 150bpm. Por fim, os principais DJs que começaram a alavancar esse estilo foram Skream, Burial, Benga, Plastician e DJ Hatcha.

Finalmente, o estilo que sempre foi underground, acabou ganhando mais notoriedade e dominando pistas de diferentes clubes londrinos, além da divulgação da DJ Mary Anne Hobbs, da BBC Radio 1, que organizou um programa especial na emissora, o Dubstep Warz. 

Modificada pela última vez em 06/07/2023 17:04

Rodrigo Goldstein

Formado em comunicação social, com especialização em cinema pela UFF, Rodrigo trabalhou nas áreas de artes plásticas, publicidade, arquitetura e engenharia ambiental. Tem formação em pós graduação na Alemanha em mídias eletrônicas.

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