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Espiral ascendente de bem-estar
Espiral ascendente de bem-estar

Bem-estar: como ter uma espiral ascendente?

Eis o paradoxo da alegria. O antídoto para uma espiral descendente é o seu oposto: um ciclo de feedback positivo que pode interromper uma espiral descendente e catalisar uma espiral ascendente.

É belo modelar uma estátua e dar-lhe vida, mas é sublime modelar uma inteligência e dar-lhe liberdade.

Quando estamos exaustos, longe de um bem-estar desejável, tentamos economizar energia reduzindo nossas atividades ao mínimo. Não nos entregamos aos nossos hobbies. Não vemos amigos, não exploramos a cidade em que vivemos, não nos entretemos com as pequenas ações que dão alegria à vida.

Em vez disso, fazemos coisas que exigem muito pouco de nós. Assistimos compulsivamente a programas, dormimos até tarde e fazemos aquelas coisas supostamente repousantes.

Sem querer, tornamos nossas vidas menores. Logo em seguida, à medida que nossas vidas ficam menores, elas se tornam menos sociáveis, menos inspiradoras e menos vibrantes. Começamos a nos sentir mais isolados e com menos energia. Ou seja, tentamos fazer ainda menos para conservar mais energia e, posteriormente, nos sentimos pior.

O que seria essa apatia crescente?

O termo psicológico para isso é uma espiral descendente. Sempre que acabamos acionados em um estado negativo, é natural que nos consolemos de maneiras que perpetuem esse estado, como nos privar de comportamentos que nos trazem alegria – e que podem nos devolver a energia que nos falta – porque estamos emocionalmente exausto.

Escada em forma de aspiral
Escada em forma de aspiral

Porém, não percebemos que estamos fazendo isso. E é justamente isso que dá aquela sensação destrutiva fora de controle. E por isso, para sair de uma espiral descendente induzida pelo esgotamento, precisamos fazer algo que nos dê alegria. Justamente aí, quando nos sentimos menos inclinados a fazer esse movimento, que o que nos daria energia para sair dessa espiral descendente, que precisamos fazer o movimento contrário.

O paradoxo da alegria no bem-estar

Eis o paradoxo da alegria. O antídoto para uma espiral descendente é o seu oposto: um ciclo de feedback positivo que pode interromper uma espiral descendente e catalisar uma espiral ascendente.

Leia também: 15 minutos de exercícios: bem-estar em alta

E tudo o que você precisa para criar a centelha de impulso para uma espiral ascendente são pequenos momentos de alegria. Cabe lembrar, pesquisas mostram que, quando estamos em uma espiral ascendente, na verdade, captamos mais informações de nossa visão periférica. E por isso, é mais provável que percebamos oportunidades para mais alegria.

Por isso, assim como as espirais descendentes perpetuam comportamentos que nos deixam de mau humor, as espirais ascendentes nos levam a fazer coisas que acabam nos tornando mais felizes a longo prazo.

Perguntas sobre o seu bem-estar

Se você aprendeu a lidar com o estresse e o esgotamento, forçando e adiando a alegria, existem alguns sinais reveladores. Estas são as perguntas que é necessário se encorajar a fazer pra si mesmo:

  • Quando você está passando por um período estressante, você adia comemorações ou eventos pelos quais poderia esperar?
  • Você acha difícil estar totalmente presente quando passa tempo com a família ou amigos?
  • Quando você se encontra com uma hora livre, você a usa para colocar em dia as tarefas que foram adiadas, em vez de descansar ou fazer algo divertido?
  • Você passa a maioria das noites no sofá, rolando, exausto demais para fazer qualquer outra coisa?
  • Você se sente culpado por não ter riscado todas as tarefas da sua lista?
  • Quando coisas boas estão acontecendo em sua vida, você se sente esperando que o outro sapato caia?
  • Você se sente tão sobrecarregado com o estado do mundo que acha difícil fazer planos para o futuro?

Mais respostas sim do que não sugerem que você pode se beneficiar ao trazer pequenas doses de alegria para sua vida cotidiana. Nossa recomendação é começar pequeno.

Em seguida, quando perceber que está estressado ou sobrecarregado, tente fazer apenas cinco minutos de algo que seja puramente divertido para você.

Se você não consegue pensar em nada, tente se perguntar: qual foi a última coisa que me fez sorrir no meio de um dia agitado? Ou qual é a atividade que faço que me dá mais energia, não menos?

Finalmente, espero que este post ajude, e, se achar que meditação possa te ajudar, clique aqui.

Revisado por MD. Anitta Schwartz.

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Rodrigo Goldstein

Formado em comunicação social, com especialização em cinema pela UFF, Rodrigo trabalhou nas áreas de artes plásticas, publicidade, arquitetura e engenharia ambiental. Tem formação em pós graduação na Alemanha em mídias eletrônicas.
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