Bem-estar

Veja os cuidados mais essenciais com idosos nos dias de hoje

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Considerando os cuidados essenciais com idosos e pensando nos seus entes queridos você nota que eles costumavam ser mais leves e despreocupados no passado. Então, um “sinal de alerta amarelo” pisca para você.

Agora você os visita e percebe que estão constantemente preocupados com coisas pouco importantes e até mesmo insignificantes. Dessa forma, novamente o sinal de alerta surge.

Parecem mais preocupados, nervosos, medrosos e também se fixar no lado negativo das coisas.

Isso te parece familiar e, certamente, parece ser alguém entre seus queridos idosos. Seu familiar idoso pode ser um dos milhões de adultos da terceira idade que estão vivenciando um transtorno de ansiedade e, dessa forma precisando de cuidados essenciais.

Como se trata de uma pessoa bem próxima, isso está acontecendo no seio da sua família e você deve estar sendo muito afetado por isso.

Assim, é importante entender o quanto a ansiedade pode afetar seus entes queridos mais velhos, para que você possa estar atento aos “sinais amarelos” chegando e, dessa forma, se preparar para obter a ajuda de que o idoso precisa.

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Idosos que são afetados pela ansiedade

Os transtornos de ansiedade estão entre os desafios de saúde mental mais comuns enfrentados pelos idosos, embora também sejam frequentemente ignorados e diagnosticados erroneamente, de acordo com um relatório do Harvard Health Blog.

Um relatório significativo do National Institutes of Health (NIH) estima que os transtornos de ansiedade afetam entre 3 e 14% dos idosos.

A Geriatric Mental Health Foundation vai além, sugerindo que 10 a 20% dos idosos experimentam ansiedade regularmente.

Isso está de acordo com um estudo do International Journal of Geriatric Psychiatry, trazido à nossa atenção pela Mental Health America, que sugere que “mais de 27% dos idosos sob os cuidados de um provedor de serviços para idosos têm sintomas de ansiedade que podem não chegar a ser diagnosticados como um transtorno, mas afetam significativamente seu funcionamento”.

Atenção familiar

Importância de levar a sério os sinais de alerta de ansiedade em idosos

Com o tempo, a ansiedade não tratada pode afetar significativamente a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de um idoso.

Como aponta o blog do Instituto sobre Envelhecimento (IOA), a ansiedade pode contribuir para uma variedade de complicações de saúde, incluindo sistema imunológico enfraquecido, tensão muscular, aumento do açúcar no sangue, fadiga, problemas digestivos, úlceras, problemas cardiovasculares e respiratórios.

A ansiedade pode afetar a capacidade de um idoso dormir e pode impedi-los de serem sociais, sair de casa ou viver a vida plenamente. Além disso, pode também frequentemente levar a complicações de saúde mental, chegando até a uma depressão grave.

Diferentes tipos de ansiedade em idosos

Primeiramente devemos estar atentos para observar que os idosos podem experimentar a ansiedade de muitas maneiras diferentes. Em alguns, pode acontecer preocupação constante e debilitante. Já em outros pode se manifestar por fobias em coisas rotineiras ou talvez com o isolamento social e reclusão.

Da mesma forma, é importante notar que há uma diferença entre as preocupações normais que acompanham o envelhecimento e os transtornos tratáveis ​​de ansiedade.

Certas ansiedades como as causadas por eventos estressantes, como por exemplo, mudança ou perda de emprego, é normal e faz parte da vida.

Os transtornos de ansiedade, por outro lado, são caracterizados por medo e preocupação persistentes, excessivos e incapacitantes, que pioram progressivamente se não forem tratados. Eles podem afetar severamente a vida de uma pessoa e muitas vezes são ignorados em idosos.

Os transtornos de ansiedade podem assumir muitas formas. Algumas das categorias mais comuns que afetam os idosos incluem:

Transtorno de ansiedade generalizada;

Fobias específicas (como medo de voar ou medo de sair de casa);

Transtorno do pânico;

Fobia social;

Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Em particular, os médicos descrevem o transtorno de ansiedade generalizada, às vezes abreviado por TAG, como o transtorno de ansiedade mais comum entre idosos.  Muitos deles costumam antecipar o pior, embora haja pouca razão para se esperar por isso.

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Sinais e sintomas a serem observados

Como familiar interessado no bem estar da pessoa idosa, é importante saber quais são os sinais de alerta e ficar atento para observar quando se trata de ansiedade.

Em muitos casos, seu ente querido idoso pode exibir alguns sintomas comuns associados a esse transtorno. No entanto, muitas vezes, a própria ansiedade pode ser algo que sinalize um problema de saúde ainda maior, como demência ou dor crônica.

Aqui estão alguns sinais comuns a serem observados caso haja suspeita que o ente querido idoso possa estar lidando com ansiedade:

Sinais físicos

Muitos transtornos de ansiedade vêm com efeitos físicos perceptíveis, como:

Tremores nas mãos;

Dificuldade para respirar;

Dores no peito;

Sudorese;

Problemas de digestão/náusea;

Dores de cabeça;

Dificuldade para comer (o que pode causar perda de peso).

Mudanças comportamentais

Algumas das mudanças comportamentais e de atitude que podem sugerir condições de ansiedade incluem:

Isolamento social;

Evitando certas atividades, pessoas ou lugares;

Dificuldade para dormir;

Irritabilidade;

Distração fácil;

Confusão;

Pensamentos obsessivos (por exemplo, fixando-se em uma coisa e se recusando a abandoná-la);

Comportamento compulsivo;

Pânico mais frequente;

Pensamentos negativos.

Desencadeadores

A ansiedade pode ser provocada por algum evento específico.

Para cuidadores familiares, pode ser benéfico observar alguns desses “desencadeadores” comuns, que podem incluir:

Doenças crônicas (como diabetes, doenças cardiovasculares, mudanças na visão ou audição, etc.);

Insegurança financeira;

Medo de perder a independência ou experimentar uma inversão de papel (como não ser mais capaz de dirigir, por exemplo);

Luto ou perda;

Recuperação de uma doença ou acidente;

Mudanças em medicamentos (ou dosagens).

Cuidados com os idosos

O que os familiares podem fazer para ajudar

Se você acredita que seu ente querido idoso está lidando com ansiedade, por certo há muitas coisas que você pode fazer para intervir e ajudar a melhorar a vida de seu familiar idoso.

Normalmente os especialistas recomendam tratamentos, incluindo medicação ou terapia. Portanto, em qualquer caso, você pode querer tomar algumas medidas importantes para ajudar a conectar seu ente querido com um profissional de saúde física ou mental experiente em sua área.

Você também pode querer iniciar esse processo consultando o médico de atenção primária do seu familiar, que pode ajudar a fazer uma referência, enquanto diagnostica e trata quaisquer gatilhos físicos potenciais de ansiedade que possam estar em jogo (como dor crônica, pressão alta ou perda sensorial).

O profissional médico também pode revisar os medicamentos a fim de diagnosticar se a ansiedade pode ser um efeito colateral de uma de suas prescrições ou se ela é causada por uma interação medicamentosa inesperada.

Mudanças simples

Em outros casos, faça algumas mudanças simples no dia a dia para melhorar a qualidade de vida e bem-estar diários. Por exemplo, pesquisas mostraram que fazer alterações na dieta e no tipo de exercícios de um idoso ajuda a controlar ou minimizar os sentimentos de ansiedade.

Exercícios como yoga ou tai chi têm enormes benefícios para a saúde mental, assim como engajar o idoso em atividades simples que vão desde ouvir música, trabalhar no jardim ou fazer caminhadas diárias na natureza.

Finalmente, se a ansiedade do seu ente querido se deve à solidão ou isolamento, você pode querer considerar contratar um acompanhante atencioso. Essa pessoa dedicada pode ajudar a fornecer a atenção personalizada de que eles precisam, capacitando seu ente querido idoso a viver a vida de forma mais plena.

Ao mesmo tempo, esse profissional pode ajudar a fornecer suporte diário, desde ajudá-lo a lembrar de seus medicamentos até acompanhá-lo a consultas médicas, passeios e compras bem como auxiliá-lo em suas atividades diárias, como higiene pessoal, vestir-se e fazer tarefas leves em casa.

Se você tem um ente querido que acredita que poderia se beneficiar da assistência de um cuidador profissional, não hesite em procurar essa ajuda pois, certamente, você não dispõe do tempo necessário para atender todas as demandas e cuidados do seu querido idoso.

Escolha um acompanhante experiente e treinado que possa ajudá-lo no cuidado do idoso, não se esquecendo de que as responsabilidades, inclusive jurídicas, no cuidado do idoso, são inerentes à família e todos os que o cercam.

Em síntese, propiciar aos idosos uma qualidade de vida melhor e com segurança e tranquilidade familiar é o que devemos buscar.

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Em Ótimo Estar!

Revisado por MD. Anitta Schwartz.

Modificada pela última vez em 20/05/2023 17:25

Mary Claire

Formada em direito, já trabalhou nas áreas de informática e de meio ambiente. Estudiosa de filosofia, se juntou a nosso time e contribui com matérias ligadas a alimentação saudável e bem-estar em Ótimo Estar.

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